segunda-feira, 19 de abril de 2010

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O Ato de Ler - Resenha

A obra de Ezequiel Theodoro da Silva, em seu primeiro capítulo, intitulado Necessidade de um Inquérito sobre a Leitura, traz uma visão geral sobre a atividade de leitura. Nesse sentido, o autor contribui com evidências para a tão necessária investigação mencionada no tema do capítulo 1.


Segundo Theodoro, a prática da leitura aparece na alfabetização, permanecendo durante toda a vida acadêmica e é um instrumento básico que permite ao professor complementar suas atividades pedagógicas. Já o material escrito, objeto de trabalho da leitura, surge com mediador na relação professor/aluno.

Ao iniciarmos a leitura do primeiro capítulo, logo percebemos o intuito da obra: chamar a atenção para a deficiência da prática da leitura aqui no Brasil.

Nesse ponto é pertinente o posicionamento do autor, pois retrata sua preocupação com o desenvolvimento não somente intelectual, mas da vida em sua forma geral.

Podemos perceber que “O Ato de Ler” foi escrito por alguém que realmente domina o assunto da prática de leitura. Justificamos a afirmação pelo fato de percebermos que as ponderações do autor são muito pertinentes, principalmente quando nos colocamos em situações ilustradas por ele, muitas das quais já vivemos e ao vermos ele (Ezequiel) argumentar sobre elas, concordamos e reiteramos suas colocações.

Em sua investigação, o autor lança mão de métodos de pesquisa que incrementam seu trabalho, norteando-o e respaldando a idéia de que o mesmo intenta passar a quem se propõe a explorar a obra. Isto faz com que prestigiemos a obra, dando-lha créditos pois, esses caminhos oferecidos pela ciência, que são os métodos e técnicas de pesquisa, garantem sucesso em qualquer trabalho de cunho científico, sobretudo os que representam tentativas de progresso da educação.

Devemos considerar que a obra foi escrita em idos de 1891. À época, pelas categóricas colocações de Ezequiel Theodoro, entendemos que, de fato, o Brasil vivia uma crise no âmbito da prática de leitura, o que, certamente, fez com que “O Ato de Ler” fosse um referência para quem comungava das mesmas idéias do autor. Sem dúvidas, a obra teve todas as condições para contribuir para melhoria do quadro da leitura em nosso país naquela ocasião.

O autor fundamenta suas colocações respaldando-se em concepções de vários autores, dispostas em inúmeras obras. Nesse ponto é mister que coloquemos que algumas dessas concepções podem ficar obscuras para o leitor da obra neste ato resenhada, pois, em várias situações exigem muita perspicácia e conhecimento do leitor, por se tratarem de assuntos muitas vezes incomuns. Assim será muito difícil entender que o autor tenta colocar se não recorrermos, imediatamente a recursos que clareiem nossa mente nesse sentido.

Por outro lado, quem sabe exista uma intenção implícita do autor nesse ponto. Pois como ele mesmo discorre quando coloca a questão do vir-a-ser, a leitura (no nosso caso a leitura da obra) permite ao homem, através da compreensão, passar a ser. Seremos adeptos aos pensamentos dele (autor) se compreendermos seu objetivo e, para isso, precisamos lançar mão de vários estudos para apreender as idéias da obra e, consequentemente passarmos a ser partidários dos novos paradigmas sobre a prática de leitura.

Como dissemos anteriormente, a intenção do autor ao escrever a obra que hoje resenhamos é, além de alertar para a deficiência de estudos voltados para a prática de leitura no Brasil.

Isto posto, se olharmos para a questão da leitura no Brasil ao longo dos anos, desde a publicação de “O Ato de Ler” podemos notar uma suave mudança neste sentido. Pois, segundo estudos realizados atualmente¹, por alguns estudiosos na área da educação em nosso país, mais livros, revistas, periódicos e afins tem saído de bancas e livrarias. Resta saber se quem já lia, o faz mais intensamente agora, ou se mais pessoas tem absorvido a idéia de estudiosos como Ezequiel Theodoro da Silva ao publicar que a própria mídia tem incentivado com relação à leitura. Exemplo disso são as campanhas² dos canais de televisão sobre o assunto.

Se a segunda hipótese é a que se sobressai, podemos afirmar que o inquérito sobre a leitura, realizado pelo autor de “O Ato de Ler” surtiu efeito pretendido, arrancando ainda mais nossa admiração, principalmente para pessoas como nós, indivíduos na iminência de assumir uma posição que exige bastante esmero, pois lideramos com formação de pessoas, propiciando-lhes meios que os inquietem, no contexto do vir-a-ser, ilustrado na obra estudada.

A obra objeto desta resenha, sem dúvida, é indicada a quem quer descobrir a essência da Leitura e, sobretudo a professores ou quaisquer profissionais envolvidos com a formação de indivíduos no âmbito escolar.

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1. Como anda a leitura no Brasil? – Agência Brasil que Lê – 27/01/2010. Disponível em http://triplov.com/blog/2010/01/29/como-anda-a-leitura-no-brasil. acesso em 05/03/2010



2. “Ler também é um exercício” Uma iniciativa da Rede Globo e do Canal Futura.

 
 
Fragmento da Resenha da Obra O Ato de Ler de Ezequiel Theodoro da Silva, por Gidalti Oliveira.
 
 
Abraço a todos!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Como anda a leitura em São Mateus - MA

Por: Gidalti, Josué, Kelly, Marcos Salles e Márcia.
(Texto do Jornal do Aluno, exibido em 09/03/2010, no Seminário de Leitura e Produção Textual)



O quadro da leitura em nossa cidade tem se mostrado preocupante. Exemplo disso é a dificuldade que os ramos que lidam com materiais impressos tem enfrentado. Dentre esses segmentos estão as bancas de revistas e jornais.

O ramo até representa boa lucratividade e sem dúvida contribui para o desenvolvimento dos indivíduos. Mas, segundo ex-proprietários de bancas, o ramo não decolou pelo pouco interesse da população pela leitura. Outro fator determinante para o insucesso do negócio é que, os materiais que geralmente trazem mais informação e cultura são relativamente caros, e não despertam interesse em pessoas de baixa renda, por exemplo.

Algumas pessoas trabalham atualmente com o mercado de bancas. E agora os estabelecimentos foram constituídos em locais onde há maior fluxo de pessoas, como no Terminal Rodoviário e restaurantes. Nesse caso a realidade é outra e os proprietários não tem do que se reclamar. Segundo eles, as vendas são boas, mas com um detalhe: a maior parte do material vendido não fica com os leitores samateuenses, mas como pessoas que estão de passagem por nossa cidade. Apenas materiais de menor valor cultural e informativo como horóscopos e revistinhas de fofoca são procurados pela maioria dos moradores de São Mateus.

Quando se fala em leitura nas escolas públicas, nota-se que os alunos não demonstram gosto por ela. E o problema não está apenas nas Disciplinas de comunicação e expressão. Em questões de Matemática, por exemplo, os alunos demonstram dificuldades em entender os enunciados da disciplina, pois, para obter maior compreensão dos enunciados de uma questão é necessário que os mesmos tenham maior domínio do ato de ler.

Um dos poucos exemplos de leitores ativos em nossa cidade são alguns assinantes de jornais, geralmente empresários. Segundo eles, o jornal impresso ainda representa maior viabilidade para receber informações, devido a escassez de tempo que os mesmos tem para obter informações através de outros meios de comunicação, como por exemplo a TV. O principal interesse desses leitores são as matérias de primeira capa, como as reportagens políticas, policiais e de economia. Mas aqui aparece outra questão: prazer ou necessidade de leitura?

Ainda há muito que mudar. Por enquanto, ficamos com as estatísticas enquanto aguardamos maior incentivo para a leitura.



(Em Breve, Edição do Jornal do Aluno na íntegra no You Tube. Aguardem!!)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Norteando os Viajantes do Saber


Quando alguém pretende alcançar um destino, precisa conhecer os caminhos a serem percorridos, sob pena de perder tempo até chegar ao lugar almejado, ou nem sequer sair da origem na qual está.


Partindo do lugar chamado curiosidade, a fim de chegar à terra do conhecimento, é necessário ter idéia de por onde trilhar. Nesse sentido, a ciência nos apresenta um caminho seguro e um veículo que nos ajudará a explorá-lo. Trata-se dos Métodos (caminhos) e Técnicas de Pesquisa (veículos).

Os métodos assumem uma posição generalista do fazer, enquanto as técnicas colocam diante de nós os “modos de fazer” de maneira mais específica de cada situação. Os Métodos de Pesquisa de dividem em gerais, ou de abordagem, e específicos, ou de procedimento. Os primeiros contêm os conhecidos métodos dedutivo, que utilizam premissas gerais, chegando as conclusões particulares; método indutivo, que faz o inverso do dedutivo; e o hipotético-dedutivo, proposto por Popper, buscando superar as limitações dos anteriores. Os métodos de procedimento apresentam métodos dos quais destacamos o comparativo, o experimental e o monográfico ou estudo de caso que juntam características dos métodos observacional e comparativo.

Como dito anteriormente, nossa caminhada rumo ao conhecimento parte da curiosidade. Isto nos reporta a necessidade de formulação de perguntas, que, consequentemente requerem respostas. Aqui, aparecem as hipóteses, inerentes ao método indutivo, abordado acima. Elas propõem respostas provisórias aos questionamentos, nos instigando a comprová-las. Funcionam com um instrumento para o avanço da ciência.

Um conjunto de hipóteses gera as teorias que sistematizam as hipóteses, orientando os objetivos da ciência, prevendo fatos e indicando lacunas na aquisição do conhecimento.

Discorrendo agora sobre as Técnicas de Pesquisa, aqueles recursos que nos permitem ter mais sucesso no processo de busca pelo conhecimento, enfatizamos a documentação indireta, que contém a pesquisa bibliográfica, considerada o primeiro passo para qualquer pesquisa científica, pois, nos livros, artigos ou qualquer documento de cunho informativo, encontramos teorias relacionadas ao assunto pesquisado. Quando há pouco conhecimento sobre o tema a ser estudado, podemos recorrer ao uso do estudo exploratório, recurso da pesquisa descritiva que também compõe a documentação indireta.

O caminho que estamos percorrendo ainda nos traz à vista as leis, expressões de relação causal, de caráter necessário, que se estabelece entre eventos e fenômenos, podendo ser científica, da lógica do pensamento, além da Divina.

Finalmente, frizamos que Hipóteses, Teorias e Leis não se confundem, pois tem conceitos e definições próprias.

Assim, fazendo bom uso de Métodos e Técnicas de Pesquisa, podemos, de maneira eficaz, alcançar o objetivo de adentrar a terra do conhecimento.

E vamos nessa...!

(Imagem: blogdogaleno)

Olá galera!

Hoje iniciamos os trabalhos neste blog.

Pretendemos cooperar com os textos aqui publicados, bem como apreender novas idéias a partir das visitas e comentários.

Um forte abraço a Todos!